José Alberto Andrade
Erra quem pensa que disputa política de clube não entra em vestiário. Esta máxima pressupõe que jogadores, sob um bom comando e condições adequadas, ficam alheios às relações entre dirigentes e conselheiros. Não é assim. Os atletas, cada um ao seu jeito, observam atentamente o ambiente que os cercam e isto, por vezes, se reflete no campo de jogo. Não se trata de uma certeza de que aconteça, mas um sério risco que existe. Imagine-se um ambiente em que dois integrantes de uma mesma diretoria passam a ser concorrentes diretos para a presidência. O Inter pode viver esta situação.
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