Envolvido com a disputa das competições, o Inter já se prepara para a maior eleição de sua história. Diante da pandemia, o cenário eleitoral será alterado em 2020. Para evitar aglomerações, a votação será toda virtual, por meio do site ou do aplicativo oficial do clube.
O primeiro turno, que ocorrerá no Conselho Deliberativo, será em 25 de novembro e 354 conselheiros poderão votar nas chapas inscritas – o prazo para inscrições de chapas vai até 24 de outubro. Caso algum candidato ultrapasse os 85% dos votos, será automaticamente eleito presidente, como prevê o Estatuto do clube.
Se o resultado não for definido logo no CD, o pleito segue para o chamado "pátio", quando os sócios podem participar. A definição de quantos associados estarão aptos a votar neste ano será apenas em 31 de outubro. O segundo turno deve ocorrer na primeira quinzena de dezembro, e computadores devem ser disponibilizados aos torcedores no Estádio Beira-Rio.
— O sócio vai lá, coloca seu login e senha do site e vota — explica Luciana Paulo Gomes, segunda secretaria do Conselho Deliberativo, indicada pela mesa diretora para organizar o rito eleitoral ao lado de Lauro Strazzabosco Dorneles e Giovane Zanardo.
Internamente, acredita-se que o número de votantes poderá ultrapassar o de 30 mil associados. Na última eleição, em 2018, cerca de 16 mil dos 64 mil que estavam habilitados foram às urnas. A posse do novo conselho de gestão ainda não tem data, mas deverá ser nos primeiros dias de janeiro.
Uma novidade a partir deste ano é a cláusula flutuante, que está interligada ao número de associados aptos a votarem para definição da cláusula de barreira.
— Para a eleição do Conselho Deliberativo, no novo Estatuto, agora existem as cláusulas flutuantes. Ou seja, conforme a quantidade de sócios que efetivamente votarem, a porcentagem de conselheiros mínimo eleitos por chapa será definida — explica Luciana.
*Colaborou Saimon Bianchini