O desequilíbrio técnico de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana está determinado. Impossível para o Inter alcançar o mesmo ritmo que os outros adversários já adquiriram nos últimos meses. A mesma realidade se repete para outras equipes gaúchas, principalmente aquelas que estão na primeira divisão do futebol nacional.
Não se trata apenas do tempo em que os times do RS ficaram parados. Está em jogo também a forma como os elencos ficaram sem atuar. A dupla Gre-Nal, por exemplo, tinha atletas ajudando pessoas ilhadas pelas enchentes. Esses jogadores não estavam mantendo sua condição física da forma ideal e muito menos aprimorando questões táticas e técnicas.
Sabemos que a melhor alternativa para os times do Rio Grande do Sul era não precisar atuar. As condições impostas pelas confederações impediram que o futebol, pelo menos para os gaúchos, ficasse parado nesse momento. É uma forma nada empática de lidar com toda a tragédia e os fatores que a envolvem.
Não será possível fazer qualquer tipo de análise sobre os jogos que se aproximam. Em caso de derrota, a crítica não pode estar alheia ao que aconteceu no mês de maio. Isso pouco importa.
O futebol não é uma prioridade para ninguém nesse momento. Só queremos recuperar o Rio Grande do Sul e voltar o quanto antes para a nossa rotina.