Os dois jogos contra Coritiba e América Mineiro derrubaram a autoestima do torcedor colorado. A derrota e o empate foram marcantes por conta do futebol não praticado pelo Inter nesses confrontos. Impossível não ficar desmotivado e preocupado com o futuro do clube nas rodadas restantes dentro do Brasileirão. E mais uma vez, no ano de 2023, temos uma grande incerteza sobre o futuro das coisas pelos lados do Beira-Rio.
Nada é por acaso e precisamos de explicações sobre o que está acontecendo nos bastidores do clube. Primeiramente o Inter fez uma grande Libertadores da América e o nível técnico do grupo não é coerente com aquilo que foi apresentado nos dois últimos jogos. Nada explica uma queda abrupta depois de vencer o clássico Gre-Nal, golear o Santos por 7 a 1 e vencer jogando bem o Vasco no Rio de Janeiro.
Entendo e compreendo quem coloca na conta de Eduardo Coudet o insucesso recente do time. Porém, mesmo com os equívocos do técnico argentino considero muito pouco para causar todo esse estrago repentino no desempenho em campo. Esse fator potencializa, mas não é o ponto determinante para que possamos saber o que está acontecendo nesta reta final de temporada.
O momento complicado é parte de um ano desastroso no futebol. Se temos um Campeonato Brasileiro sem grandes perspectivas é porque a temporada não foi bem planejada. Pelo que produzimos a partir do segundo semestre poderíamos ter sorte melhor nos desafios de 2023, mas tudo começa em janeiro e não adianta jogar bem ou formar um bom time quando tudo já está acontecendo.
Começamos atrasados em relação aos adversários. Se hoje perdemos qualquer chance de vaga na Libertadores por conta de dois tropeços, a culpa está no todo e não somente no momento atual.