Ultimamente, o Inter tem se destacado por sua irregularidade. Mesmo o técnico Eduardo Coudet não concordando com esse ponto de vista, os números e o desempenho comprovam que o time treinado por ele tem passado por uma forte instabilidade.
Para alguns, a questão física pesa muito, por conta do jogo intenso que o time se propõe a apresentar em campo. Por outro lado, vejo que a qualidade técnica tem colocado o clube nesse eletrocardiograma contínuo.
Como dito em vários momentos, temos um time qualificado. As 11 peças do time titular conseguem entregar um futebol de alto nível nas partidas. Porém, a margem de erro em relação aos jogadores que estão à disposição é igual a zero.
A ausência de apenas uma peça pode desmontar toda estrutura da equipe principal. Dessa forma é difícil disputar mais de uma competição e manter o elenco competitivo em cenários adversos.
No banco de reservas, temos mais do mesmo. Grandes times são formados também por jogadores com capacidade de mudar jogos e fazer a diferença quando acionados pelo treinador.
Atualmente, não temos um atleta reserva que é aclamado pela torcida quando as coisas não estão funcionando dentro dos jogos. Isso diz muito sobre o cenário atual do Inter.
Como se não bastasse a equipe sofrer com a falta de alternativas, também somos fracos fisicamente. Ou seja, nossos principais jogadores não aguentam os 90 minutos e são substituídos por peças de qualidade mediana. A única certeza é que vamos encerrar qualquer confronto jogando menos que o adversário.
Para 2024, a preparação física tem de ser uma das prioridades. Ninguém funciona sem físico, seja qual for a qualidade técnica do atleta. E, claro, reforços precisam chegar para elevar o patamar do elenco. Com a mediocridade atual não vamos conseguir vencer campeonatos.