Finalmente, voltamos a vencer fora de casa. O Inter foi absoluto durante todo o jogo. O Vasco, mesmo em casa com o apoio da sua torcida, ficou amarrado na tática adotada por Eduardo Coudet. Em outros momentos, apesar de enfrentar um adversário em situação complicada na tabela, o Inter certamente teria enormes dificuldades para pontuar diante de um rival com esse contexto desesperador. Aparentemente isso ficou para trás.
Confesso que a vitória convincente do Inter não surpreende. O raciocínio é simples. De um lado, tínhamos um colorado que fez grandes jogos a nível de Libertadores, já do outro estava o Vasco, que briga desde o início do Brasileirão para se salvar do rebaixamento. Por mais que a equipe carioca tenha melhorado nas últimas rodadas, está em uma prateleira inferior na comparação com o Inter.
A impressão que o time colorado transmitia era de que em todos os momentos teve o controle total do ritmo da partida. No início, deixou o Vasco ter volume e fazer valer o seu fator local, mas esse volume pouco se transformou em chances de gol. Tanto que na segunda escapada, através da qualidade extraclasse de Alan Patrick, o primeiro gol apareceu.
A história do primeiro tempo se repetiu na etapa complementar. Cozinhamos o Vasco em fogo baixo. Quanto mais os mandantes atacavam e lançavam bolas para a área, parecia que o segundo gol amadurecia e chegaria naturalmente a qualquer hora. E veio. Enner Valencia mais uma vez assinou a ficha do jogo.
Seguimos fazendo a nossa própria campanha sem olhar para os lados. O Inter tem a matemática permitindo sonhar com a vaga na Libertadores, mas além disso o desempenho está mostrado que esse grupo é capaz de alcançar o improvável. Não se surpreenda caso o Inter consiga estar entre os classificados para América em 2024