O Inter enfrentou um São Paulo muito bem organizado defensivamente pelo técnico Luis Zulbedía e perigoso no ataque . E fez frente. O primeiro tempo foi muito equilibrado, com leve domínio colorado. Mas faltou força ofensiva. Não há como cobrar nada, pois já não tínhamos Borré, Valencia e Alario e ainda perdemos o nosso 10, aos 2 minutos do primeiro tempo.
A única crítica possível foi a demora para a entrada de Gustavo Prado. Coudet escolheu Yohan, que pouco produziu. Prado entrou mais tarde, melhorou a saída de bola, mas não tinha quem acionar, já que Lucca havia saído. Enquanto esteve em campo, o único centroavante que Coudet tinha não fez nada além de segurar um dos zagueiros do São Paulo, o que é muito pouco.
A noite marcou uma atuação brilhante de Fabrício. O goleiro que veio para substituir Rochet durante a Copa América “fechou o gol”. No primeiro tempo, ele salvou um chute de Calleri, que desviou em Renê. Depois, no mínimo outras duas grandes intervenções que ajudaram o Inter a segurar o empate. Eu pedi um goleiro, contrataram uma muralha!
O São Paulo foi o melhor adversário que o Inter pegou após a parada. Fizemos um enfrentamento duro e não poderíamos vencer sem a força ofensiva que já citei aqui. Logo, tá explicada a satisfação com o empate no Heriberto Hülse pintado de vermelho.
Para efeitos de tabela, o pontinho também não foi ruim, uma vez que seguimos “no bolo”, considerando os dois jogos a menos. Vamos valorizar!