O time titular do Inter entrou em campo 10 vezes em 2024 e venceu todos os jogos. Ter 100% de aproveitamento é importante e consolida um trabalho, que começou em julho de 2023, e que tem sucesso porque é feito “a quatro patas”, como revelou Eduardo Coudet após a vitória em Brasília.
A expressão “a quatro patas”, vira a quatro mãos, na tradução para a língua portuguesa. Mas o que ele quis dizer com isso? Está claro que o técnico argentino está tentando dar evidência para o trabalho em grupo, dizendo que com mais pessoas é mais fácil carregar um peso superior à capacidade individual dos jogadores ou até mesmo de quem comanda.
— O clube quer crescer e todos nós também. Estamos juntos e isso é muito importante para que as coisas dêem certo. O grupo está bem, trabalha muito. A comissão técnica e a diretoria, também. A torcida está contente que estamos ganhando. São as 4 patas que precisamos para ter um bom ano — disse após o jogo desta quarta-feira (13).
Essa foi a resposta que mais me chamou a atenção na entrevista coletiva de Coudet. Um time que tem Rochet (ainda fora), Aránguiz, Alan Patrick, Valencia, Borré, só para citar as principais referências técnicas do elenco, fica mais forte com a força do coletivo. As individualidades crescem quando existe um trabalho dentro de campo, nos gabinetes do Beira-Rio e com uma torcida confiante e feliz.
A torcida é uma das “quatro patas” e está jogando junto, presencialmente ou à distância. Quem não pode ir aos jogos, está se tornando sócio e ajudando com o aumento da receita que financia o trabalho de campo.
O Inter conseguiu, cedo, encontrar os trilhos que levam às conquistas. Sabemos que o caminho a percorrer até as taças é longo, mas estar com a “máquina” inteira e cheia de combustível é a garantia de que vamos longe.