Luz natural ou artificial? O que é melhor para as câmeras dos celulares e dos computadores? Questões como essa passaram a fazer parte da rotina de milhares de pessoas nas últimas semanas. Inspirados pela necessidade de ajudar os clientes e pela oportunidade de novos trabalhos, os sócios de um escritório de arquitetura da Capital começaram a estudar o assunto.
Um local adequado para teletrabalho dentro de casa subiu vários degraus na escada das necessidades de uma parcela considerável da população, tendência que deve se firmar mesmo depois do fim da crise do coronavírus. "De uma hora para outra, foi preciso que locais de trabalho eventuais se transformassem em permanentes", diz o estudo elaborado pelo 0E1 Arquitetos. Da localização da mesa a uma cadeira adequada, passando pela iluminação, pela acústica, pela rede de internet e pelas cores do ambientes, o trabalho de planejamento e execução dos espaços ganhou novos e definitivos contornos. As primeiras solicitações já começaram a chegar.
O home office não é igual a um escritório tradicional, mas também não precisa ter cara de sala de visitas.
– O ideal é tentar separar o trabalho da rotina doméstica, para que o trabalho não tome conta. Por isso é bom ter um espaço, pode ser até uma mesa, que é o território do trabalho –, sugere Mário Guidoux, um dos sócios do escritório que estão, no momento, trabalhando em suas casas.
Sobre a questão que abriu o texto – qual o melhor tipo de luz –, o importante é equilibrar a iluminação que vem de frente, de trás e dos lados, de preferência com a mesma tonalidade É essa nova estética que começa a ganhar espaço nos lares de todo o mundo.
– Esperamos poder ajudar, para ficarmos todos em casa pelo tempo que for preciso –, afirma Guidoux.