Daqui a 83 anos, se ainda houver vida neste planeta em ebulição ou se outras tragédias não tiverem sido maiores, as crianças estudarão a enchente de 2024 como a nossa geração estudou a de 1941. O tempo que nos separa daquela que era a maior enchente de Porto Alegre é a idade dos meus tios trigêmeos, que nasceram lá no interior, fizeram aniversário no sábado e nunca viveram nada parecido com o que estamos passando agora.
GZH faz parte do The Trust Project