Rosane de Oliveira
Sentei no sofá com uma taça de Chardonnay e li de uma pegada só o novo livro de Gabriel García Márquez. Levantei somente quando cheguei ao ponto final de Em Agosto nos Vemos, uma novela que também poderia ser chamada de conto mais encorpado. Estava curiosa diante da polêmica sobre o direito da família de publicar um livro que o escritor rejeitara porque não estava pronto. O questionamento é legítimo: têm os filhos o direito de publicar um livro que o autor morreu sem considerá-lo à altura de sua obra?
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