Gabriel García Márquez tinha um projeto literário que foi impedido pela velhice e pela perda da memória. Queria usar uma mesma personagem feminina, Ana Magdalena Bach, em cinco contos, todos protagonizados por ela. Ao morrer, em 2014, aos 87 anos, tendo os últimos capítulos de sua vida afetados pela confusão mental, deixou uma única história pronta. Sabia que o que havia concluído não estava à altura de obras que o tornaram um dos maiores escritores do século 20, como Cem Anos de Solidão (1967) e O Amor nos Tempos do Cólera (1985).
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