Mainz, a cidade em que o governador Eduardo Leite, deputados e secretários passaram a noite de quarta-feira (17) e começaram esta quinta (18), na Alemanha, é a terra de Johannes Gutenberg, inventor da imprensa.
Foi graças ao sistema mecânico de tipos móveis que se conseguiu disseminar a impressão de livros e jornais. A invenção de Gutenberg foi uma das mais importantes do segundo milênio.
Localizada à beira do rio Reno, a cidade tem um museu dedicado a Gutenberg.
Exercícios matinais
Mesmo com o frio de 4º C em Mainz, na manhã desta quinta, o governador Eduardo Leite e o líder do governo, Frederico Antunes, foram se exercitar logo que acordaram. Leite de bermuda, Frederico de abrigo. Os dois percorreram 3,8 quilômetros pela margem Reno e pelas ruas ainda desertas da simpática cidadezinha alemã.
A deputada Nadine Anflor pretendia conhecer a cidade de patinete, como fizeram o chefe de gabinete do governador, Euclides Neto, e o assessor de Frederico, Cristiano Guerra, mas o aplicativo teve problemas e ela resolveu andar a pé.
Estradas dos sonhos
Circulando pelas rodovias alemãs se compreende por que elas são tidas como estradas dos sonhos. Asfalto primoroso, sinalização impecável, tanto vertical como horizontal, acostamento perfeito e arborização adequada. E sem pedágio.
Cicerone de luxo
O encontro do governador Eduardo Leite e de oito deputados com o papa Francisco foi viabilizado pelo padre Antônio Hoffmeister, gaúcho que trabalha no Vaticano. Padre Antônio não só organizou a visita como conduziu o grupo por espações do Vaticano inacessíveis aos turistas, como a tumba do papa Bento XVI.
O chefe de gabinete de Leite, Euclides Neto, foi colega do padre e conduziu toda a negociação para a visita, com a devida colocação do governador na primeira fila.
Sob efeito da bênção papal
Um dia depois de ter recebido a bênção do papa Francisco, o governador Eduardo Leite é só elogios à simpatia do pontífice, com quem se sentiu à vontade até para fazer uma brincadeira ao falar de Pelotas, sua cidade.
Leite disse ter ficado sabendo que Francisco esteve em Pelotas para visitar um tio. Como falava em espanhol com o papa, achou por bem explicar que estar em Pelotas (a cidade) nada tem a ver com o significado da expressão na língua de Cervantes, que é andar pelado.
O papa disse que conhecia até uma música que falava em Pelotas.