Conforme a coluna antecipou, a prefeitura de Porto Alegre encaminhou para a Câmara de Vereadores o projeto em que pede autorização para usar R$ 40 milhões da venda do terreno da antiga Smov, na Avenida Ipiranga, para a construção de um conjunto habitacional.
Seria uma exceção, porque, pela lei em vigor, o dinheiro da venda de imóveis vai para um fundo e deve ser aplicado na reforma ou recuperação de prédios públicos.
A proposta da prefeitura é destinar o dinheiro à construção de 254 unidades habitacionais no conjunto Barcelona, no bairro Humaitá, em Porto Alegre.
O secretário de Habitação, André Machado, que desde a posse vem conversando com moradores do chamado projeto Barcelona destaca a importância da proposta, já que hoje todas as moradias em construção estão sendo feitas com recursos do governo federal. Este será o primeiro com dinheiro da prefeitura. A venda do imóvel, na esquina da Avenida Borges de Medeiros com a Ipiranga, já foi autorizada pela Câmara.
Avaliado inicialmente por R$ 48,1 milhões, o imóvel pode render bem mais no leilão, graças ao interesse das construtoras por aquela área, inserida no projeto de revitalização do Arroio Dilúvio e suas margens. Outro atrativo é a possibilidade de construção de prédios de mais de 40 andares.