Menos de um mês depois de assinar o contrato de compra da Corsan, a Aegea tomou providências para não ser uma nova CEEE Equatorial em matéria de imagem. A demora no restabelecimento da energia após a passagem do último ciclone faz com que parte dos clientes tema que a Corsan, sob gestão privada, enfrente problemas semelhantes.
A direção da Aegea garante que isso não vai ocorrer. O plano formulado para garantir a segurança operacional tem três níveis (A, B e C). Os funcionários que quiserem aderir ao plano de demissão incentivada só poderão sair se for de comum acordo. Isso significa que cargos essenciais serão estudados e o servidor só sairá se houver substituto à altura ou tempo necessário para treiná-lo.
A empresa tem um centro de controle de operações que vai operar 24 horas, todos os dias do ano. Nesse centro serão monitorados os sistemas de tratamento de água, reservação e distribuição, coleta e tratamento de esgoto, sistema de segurança física e eletrônica com mais de 5,6 mil câmeras. Os contratos com as terceirizadas já foram assinados, com o aumento do número de pessoas para que os serviços atrasados sejam realizados.
Nesta terça-feira (25), os prefeitos de Butiá, Charqueadas e General Câmara assinaram os aditivos que adequam os contratos com a Corsan ao Marco Legal do Saneamento Básico e já podem começar a receber os investimentos necessários ao cumprimento da universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário até 2033, obrigação municipal definida por lei.
Os contratos incluem, além da extensão do prazo da prestação de serviços da Corsan até 2062, metas quantitativas de não intermitência do abastecimento, de redução de perdas e de melhoria dos processos de tratamento.