Assim que o futuro presidente Lula deu a senha, confirmando Aloizio Mercadante na presidência do BNDES, a Câmara se mobilizou e aprovou mudança na Lei das Estatais, que veda a indicação de políticos para cargos de direção. A votação ocorreu na calada da noite, sem esperar que Lula implorasse, porque desde que foi aprovada — mais por imposição da sociedade do que por desejo genuíno de Michel Temer — a Lei das Estatais é uma pedra no sapato dos políticos que sempre brigaram para indicar dirigentes nas empresas públicas.
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Opinião
Centrão mostra que Lula será refém nos quatro anos de mandato
Deputados correram a aprovar mudança na Lei das Estatais porque se beneficiam das indicações políticas
Rosane de Oliveira
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