Realizada entre os dias 5 e 8 de abril, a terceira edição de uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) com os prefeitos constatou que em pelo menos 768 municípios (24,1% das cidades que responderam à consulta) há pacientes de covid-19 em estado grave aguardando leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foram ouvidos 3.169 gestores — o Brasil tem 5.570 municípios.
A situação registra uma leve melhora em relação às duas pesquisas anteriores, que apontavam, mais de mil pacientes na fila da UTI (1.316 e 1.141). Já a espera por leitos clínicos foi relatada por 556 (17,5%) dos gestores.
O levantamento mostra que em 1.207 localidades (38,1% dos 3.169 pesquisados), existe o risco iminente de faltar medicamentos do chamado "kit entubação". Já o risco de faltar oxigênio ocorre em 589 municípios, o que significa 18,6% dos que responderam à pesquisa.
A pesquisa apurou que somente 25,8% dos municípios adotaram medidas restritivas severas ao funcionamento das atividades não essenciais, chamadas de lockdown em parte deles. Na grande maioria, 71,5%, há restrições à circulação de pessoas à noite.
Em 86,5% dos municípios as aulas presenciais estão suspensas.
No Rio Grande do Sul, 464 dos 497 municípios responderam às pesquisa. Destes, 146 (31,5%) relaram risco iminente de falta de medicamentos do kit entubação, 44 (8,5%) disseram temer falta de oxigênio e 59 (12,7%) indicaram que há pacientes graves na lista de espera por um leito de UTI. Em 447 as aulas presenciais estão suspensas, o que equivale a 96,3% do total.
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