De outubro de 2019 a abril deste ano, o Rio Grande do Sul contribuiu com uma arrecadação de R$ 1,4 milhão em leilões de bens apreendidos de traficantes. O dinheiro é usado para subsidiar políticas públicas de combate ao tráfico de drogas e para a segurança.
Até 40% do valor arrecadado nos leilões é destinado às forças policiais que apreenderam os bens. Outra parte dos recursos abastece o Fundo Nacional Antidrogas (Funad). As verbas podem ser utilizadas para compra de equipamentos e apoio estrutural da polícia.
De acordo com dados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, mais da metade do valor global (R$ 883,5 mil) foi resultado do último leilão, realizado no dia 30 de abril. A outra metade é produto de três leilões realizados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).
Na longa lista de bens apreendidos de traficantes e que, graças à mudança na legislação, no ano passado, podem ser vendidos antes de o processo transitar em julgado, estão carros de luxo, automóveis populares, motocicletas e até caminhões.
O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição entre os estados que mais contribuem na venda de bens apreendidos do tráfico, perdendo apenas para o Paraná. Ao todo, os Estados da região Sul arrecadaram R$ 4,6 milhões com a venda de 368 ativos.
Os leilões chegarão em todos os estados até o final do ano. O calendário pode ser acompanhado mensalmente no site do ministério.