PROTESTOS NAS RUAS
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas, na quarta-feira (15), em protesto contra os cortes na educação anunciados pelo governo Bolsonaro. Os protestos ocorreram em todos os estados e no DF, e foram inflados pela declaração do presidente, dada nos Estados Unidos, de que os manifestantes são "idiotas úteis" e "imbecis".
VERSÕES DIVERGENTES
No domingo passado, Jair Bolsonaro anunciou que nomeará o ministro Sérgio Moro para a primeira vaga que abrir no Supremo Tribunal Federal. Disse ter um "compromisso" com Moro, que "abriu mão de 22 anos de magistratura". No dia seguinte, Moro afirmou que não estabeleceu condição para assumir o ministério. Na quinta-feira, Bolsonaro voltou atrás de sua primeira versão e disse que nunca houve acordo com Moro envolvendo uma vaga no STF.
SIGILO QUEBRADO
A Justiça autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), de seu ex-motorista Fabrício Queiroz e de 84 pessoas ligadas à família Bolsonaro, além de nove empresas. Queiroz é suspeito de operar movimentações irregulares no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. Jair Bolsonaro afirma que o filho é vítima de uma acusação política.
MAIS UM QUE CAI
Um dia antes do fim das inscrições do Enem, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Elmer Vicenzi, pediu demissão do cargo. Ele ficou apenas 24 dias no posto. O ministério é um dos que mais sofre pressão ideológica no governo Bolsonaro.
SEM MAQUIAGEM
O governo de Eduardo Leite encaminhou à Assembleia a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020, com despesas congeladas e déficit escancarado. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, com quem o Estado negocia a adesão ao regime de recuperação fiscal, apoia orçamento sem maquiagem. Almeida também afirmou que, embora a exigência inicial fosse de privatização do Banrisul, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pode abrir uma exceção.