O governador José Ivo Sartori (MDB) concorrerá à reeleição com a mesma chapa que venceu o pleito em 2014, com José Paulo Cairoli (PSD). No plano de governo apresentado na Justiça Eleitoral, Sartori ressaltou o que fez pelo Rio Grande do Sul nos últimos três anos e os projetos importantes de autoria do Executivo que foram aprovados na Assembleia. Entre outras ações, citou a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, a extinção das fundações, a criação da Previdência Complementar para o funcionalismo e a renegociação da dívida com a União.
O emedebista afirmou que, se for reeleito, procurará aumentar as receitas do Estado, tentando negociar com a União o ressarcimento das perdas da Lei Kandir, a defesa de reforma tributária ampla em Brasília que envolva governos federal e estaduais e uma reforma federativa, o chamado pacto federativo.
A atual gestão do governo do Rio Grande do Sul pretende desenvolver ações com o Ministério Público e com a Procuradoria Geral do Estado para aprimorar a cobrança da dívida ativa, além de prometer uma "nova estrutura de gestão das desonerações fiscais".
Na segurança pública, entre as medidas a serem adotadas caso Sartori seja eleito estão o aumento de vagas em presídios, aumento da utilização de tornozeleiras eletrônicas e o investimento no tratamento penal para reinclusão social de apenados. O governador pretende também ampliar o efetivo policial coma inclusão dos 6 mil aprovados no último concurso da segurança pública, além de adquirir para o IGP equipamentos de tecnologia a fim de aumentar a qualidade dos exames periciais.
No documento, há a promessa de readequar e redimensionar a rede de escolas públicas, levando em consideração a diminuição da demanda de alunos. Outra pretensão é de universalizar o acesso ao ensino secundário, "assegurando a matrícula de jovens de 15 a 18 anos, de vez que aproximadamente 40% dessa faixa etária se encontra fora da escola".
Leia a íntegra do plano de governo de Sartori: