Rosane de Oliveira
De todos os números da crise da CEEE, um é especialmente revelador da situação caótica da empresa: nos últimos 10 anos, a companhia desembolsou R$ 1,4 bilhão com ações trabalhistas movidas por empregados e ex-funcionários. O balanço de 2017 registra a provisão de mais R$ 800 milhões para quitar débitos decorrentes de ações movidas na Justiça do Trabalho. A sangria é produto de uma combinação de descumprimento da legislação trabalhista com negligência de advogados na defesa da estatal. Não são poucos os casos em que a CEEE foi condenada à revelia porque perdeu prazos para apresentar defesa.
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