Suzano: 10 mortos. Christchurch: 50 mortos. Utrecht: três mortos.
Em menos de uma semana, o mundo testemunhou três massacres que, embora com motivações diferentes, tiveram modus operandi muito semelhante. Homens ingressaram em locais cheios de gente, atirando contra várias pessoas.
Em Suzano, o palco do massacre foi uma escola. Em Christchurch, duas mesquitas. Em Utrecht, uma estação de transporte público.
Os atentados levantaram vários debates: efeitos do bullyng, o acesso a armas, a busca por visibilidade, a tecnologia (games) na preparação e na propagação das imagens de terror (redes sociais). O papel da imprensa em momentos como esse também foi questionado.
No episódio 2 do podcast "E eu com o mundo?", discutimos o tema com a participação de dois colegas da redação de GaúchaZH, os repórteres Juliana Bublitz, que cobriu a tragédia em São Paulo, e Carlos Rollsing, que denunciou o caso de um gaúcho cooptado por um grupo de supremacistas brancos na Ucrânia.
Espero que apreciem o programa.
A reportagem da Juliana, que comentamos no podcast, você pode ler aqui.
O trabalho do Rollsing, com Cid Martins e Maurício Tonetto, sobre neonazismo no Rio Grande do Sul está aqui.
Os filmes comentados no episódio
Tiros em Columbine
Elefante
Greenbook
Infiltrado na Klan
O livro comentado no episódio
Um de nós (Asne Seierstad)
Autora de um dos livros de maior sucesso nos anos 2000, O livreiro de Cabul, Asne Seierstad busca, na obra "Um de nós" explicar as razões que levaram Anders Breivik a matar 69 pessoas na ilha de Utoya, na Noruega.
O terrorista invadiu o acampamento anual da Juventude do Partido Trabalhista, por isso quase todas as vítimas eram adolescentes.
Um pouco antes, havia assassinado oito pessoas com uma bomba plantada em frente a um edifício do governo, em Oslo. Leia mais aqui