Antes foi o Flamengo: 70 profissionais do clube foram demitidos dias atrás. Na quarta-feira (6), foi o Inter que dispensou o trabalho profissional de 40 colaboradores. Quando se fala que o futebol precisa voltar o quanto antes, vêm as dificuldades, os obstáculos. Estamos na curva ascendente da pandemia no Brasil. Mesmo no Rio Grande do Sul, onde a situação é bem melhor, há temores quanto à chegada do inverno.
O governador Eduardo Leite, ouvido no Sala de Redação, mostrou toda sua preocupação. Foram acrescidos muitos leitos aos hospitais do Estado, dezenas de respiradores, mas nada disso parece garantir uma situação tranquila. As doenças respiratórias, mais a covid-19, continuam preocupando.
O que se imagina de volta do futebol, em junho, pode não se confirmar. Enquanto isso, os clubes vão demitindo seus funcionários, fechando vagas, passando por um processo de destruição de suas grandezas pacificamente. O futebol vive uma dura realidade. Vai faltar dinheiro, os compromissos são enormes e as soluções não aparecem. Quanto mais demora, mais demissões ocorrerão.