O Flamengo anunciou, nesta quinta-feira (30), medidas drásticas para se adequar ao momento de parada do futebol por causa da pandemia de coronavírus. O atual campeão brasileiro, da Libertadores e da Recopa Sul-Americana, admitiu se ver obrigado a demitir mais de 10 funcionários das categorias de base para reduzir o volume de despesas. Até o fim de semana, a expectativa é de que outros 50 deverão perder o emprego, totalizando 62 trabalhadores.
Outras medidas estão previstas para a próxima semana, como cortes de parte dos salários e liberação de boa parte dos funcionários até que as atividades voltem à normalidade. A direção do Flamengo divulgou ainda que o total de demissões não chegará a 10% do quadro total do clube, estimando em mil funcionários. A folha de pagamento, sem o futebol profissional, gira em torno de R$ 3 milhões.
O clube entende que é necessário se antecipar aos problemas previstos para as finanças por conta da crise gerada pela paralisação das atividades por conta da Covid-19. Quanto aos gastos com o elenco profissional, que estimam-se em R$ 15 milhões por mês, não houve, ainda, alguma redução. Mas especula-se que os atletas também terão perdas salariais.