O uso do Pix para compras de bens e serviços no Rio Grande do Sul saltou 187% em 2023 em relação ao ano anterior.
Conforme levantamento realizado pelo Itaú Unibanco, esse aumento foi no número de transferências feitas de CPF para CNPJ, enquanto o valor total subiu 64%, com média de R$ 249 por operação.
O estudo indicou também que a geração Y (ou "millenials", nascidos entre o início dos anos 1980 e meados dos 1990) é a que mais utiliza a forma de pagamento, com 52% das compras feitas com Pix, seguida da geração X (nascidos entre meados de 1960 e 1980), com 25%, da Z (nascidos entre meados de 1990 e 2010), com 17%, e dos baby boomers (nascidos entre as décadas de 1940 e meados de 1960), com 6%.
Os dados fazem parte de uma pesquisa que analisou o comportamento de consumo dos gaúchos em 2023, incluindo as transações com cartões de crédito e as compras com Pix feitas por clientes do banco. No quarto trimestre de 2023, o valor transacionado com Pix superou o do cartão de crédito, com divisão de 51% e 49%, respectivamente, das compras.
— O Pix tem ocupado cada vez mais espaço na vida dos brasileiros, com papel complementar ao dos cartões de crédito e débito nas relações de consumo. Comprar com Pix é fácil, rápido e seguro, e além de proporcionar uma boa experiência para os clientes, é bastante vantajoso para quem vende, especialmente por ser um pagamento instantâneo — explica Moisés Nascimento, diretor do Itaú Unibanco.
O segmento que teve a maior representatividade nas transações, considerando crédito e Pix, foi o de profissionais autônomos, com 24% do total. Na sequência, vêm alimentação, com 19%, mercados, com 17%, postos de combustível, com 7%, e drogarias e cosméticos, com 5%.
* Colaborou Mathias Boni