Nem todos os detalhes são conhecidos, mas saíram há pouco as linhas gerais do plano estratégico 2024-2028+, o planejamento da Petrobras para os próximos cinco anos. O valor total é de US$ 102 bilhões, 31% acima da versão anterior.
No texto que apresenta as bases do plano, a estatal confirma seu interesse em petroquímica, detalhando que "estão em estudos investimentos em petroquímica considerando tanto projetos nos atuais ativos como aquisições". Afirma ainda que o plano "marca o retorno ao segmento de fertilizantes".
A palavra chama ainda mais atenção no momento em que a Petrobras avalia como vai se posicionar sobre a venda da Braskem, gigante multinacional que é dona que quase todo o polo petroquímico de Triunfo.
Os detalhes serão dados na sexta-feira (25). Uma das definições é a destinação de R$ 1,5 bilhão para o biorrefino - uso de óleo de origem renovável no lugar de petróleo, como a Petrobras testa em Rio Grande. Mas esse valor não vem para o Estado: as unidade no foco são Repar, no Paraná, Reduc, no Rio, além de duas em São Paulo: Presidente Bernardes e Paulínia.
Um dos pontos que era motivo de polêmica entre a direção executiva da estatal e o conselho de administração, o investimento em projetos de baixo carbono será de até US$ 11,5 bilhões nos próximos cinco anos. O texto cita "biorrefino, eólicas, solar, hidrogênio verde e captura, utilização e armazenamento de carbono", mas não detalha, por exemplo, se a geração de eletricidade por vento será em terra ou no mar. Mas afirma que esse valor, equivalente a 11% do total, "ganhe espaço gradualmente no portfólio da companhia ao longo do período, chegando a 16% em 2028".
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