Os saltos na projeção do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país continuam.
Nesta segunda-feira (12), a mediana (mais frequente) das projeções coletadas pelo Banco Central (BC) com cerca de uma centena de instituições financeiras e consultorias econômicas para o boletim Focus escalou para 1,84%.
É bom lembrar que, na primeira publicação do boletim, feita em 6 de janeiro, a expectativa dominante era de 0,78% - e com indicação de queda (veja o Focus do início do ano ao final deste texto).
Sim, ainda é efeito das revisões decorrentes do pibão do primeiro trimestre que, se fosse repetido nos demais, resultaria em resultado anual de 8%. Na semana passada, a maioria das projeções havia sido elevada de 1,26% para 1,68%, mas a revisão em algumas instituições e consultorias costuma levar mais tempo.
Além da melhora no crescimento, também houve nova redução nas expectativas de inflação para este ano. A mais frequente caiu de 5,69% para 5,42%, a segunda revisão para baixo seguida. Ainda está acima do teto da meta, de 4,75%, mas começa a convergir, até porque o IPCA acumulado em 12 meses está em apenas 3,94%. E nesta segunda-feira (12), uma nova queda acentuada da cotação do petróleo brent (3,78%) leva o barril para US$ 71,91, o que cria a perspectiva de novas redução nos preços dos combustíveis e, em consequência, da inflação.