Mulheres empreendedoras passam a contar, nesta quinta-feira (25), com uma nova linha de crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Em tempos de empréstimos mais caros e escassos, como o aumento do juro básico e a elevação de risco no Brasil, o programa Empreendedoras do Sul chega em boa hora para atender clientes de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, os Estados onde o BRDE atua.
Com possibilidade de financiamento para investimentos fixos e capital de giro, incluindo micro e pequenas empresas, o programa tem a intenção de apoiar empresas que tenham mulheres no comando, gerar oportunidades e reduzir desigualdades.
Podem se candidatar empresas de diferentes portes que tenham ao menos 50% do seu capital social aportado por sócias. A oferta de crédito para capital de giro é reservada apenas para pessoas jurídicas e com receita operacional bruta de no máximo de R$ 90 milhões no ano anterior ao do pedido.
Produtoras têm acesso a linhas repassadas pelo BRDE por meio do Plano Safra, com seus custos específicos. Microempreendedoras individuais e pessoas físicas têm apoio por parcerias do banco público com outras instituições que atuam com microcrédito, como as cooperativas.
Quando custa
Em média, para capital de giro isolado, o custo inicial é Selic mais 4,5% ao ano, que tem prazo de pagamento de 60 meses e carência entre 12 e 24 meses. No caso de investimento fixo, o custo parte de Selic mais 4% ao ano, com prazo variável entre oito e 12 anos, dependendo da origem dos recursos usados para a linha, com carência variável. Além de recursos próprios, o BRDE vai usar outras fontes para os recursos dessa linha, tanto nacionais quanto captação em organismos internacionais.