O segmento eletroeletrônico é um dos mais afetados pelo impacto econômico do coronavírus na China. A indústria do país asiático ficou parada por muito tempo, e só nesta semana começa a retomar alguma normalidade, mas com ritmo muito abaixo do normal. A segunda maior economia do planeta também é a principal fonte de componentes usados na fabricação dos produtos no Brasil e no mundo. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), em 2019 o volume importado da China representou 42% do total. Outros países asiáticos, que também dependem de fornecedores chineses, foram responsáveis por 38% das compras do Exterior. Ou seja, o mercado é "superdependente" de fornecedores chineses, constata o presidente regional da Abinee, Régis Haubert. Para entender a situação atual e de que forma afeta fabricantes e consumidores gaúchos, a coluna conversou com Haubert.
Impacto do coronavírus
Freada na China compromete produção de indústrias no RS
Atraso na entrega de componentes de eletroeletrônicos afeta 60% das empresas locais, que já projetam aumento de preços e até escassez de produtos
Marta Sfredo
Enviar email