Marta Sfredo
No dia decisivo para a aprovação da divisão dos recursos do megaleilão do pré-sal, agora
no Senado, dois grandes números povoam as manchetes e podem confundir. O primeiro, que é alvo da disputa de Estados e municípios, é de R$ 106 bilhões e corresponde ao pagamento dos bônus de assinatura, espécie de licença para operar nas áreas em oferta.
O segundo é bem maior, de R$ 628 bilhões, corresponde à projeção, nos próximos 35 anos, da arrecadação da União com a atividade que será permitida a partir do leilão.
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