A queda de 2% na bolsa e a alta do dólar para R$ 3,984 não foram os únicos reflexos da onda de pânico que tomou conta do mercado financeiro no Brasil em decorrência da crise argentina. Diante do desastre, o país foi obrigado a elevar sua taxa de juro para 74% ao ano. Para ter ideia do que isso significa, é bom lembrar que o Brasil, na crise cambial de 1999, havia levado a sua a 45%. Por lá, o dólar disparou mais de 30% e a bolsa despencou 43%. Além disso, o indicador de ameça de calote para o país do tango disparou e passou de mil pontos, contagiando o do Brasil. O indicador de risco do Brasil subiu de 133 pontos na sexta-feira passada (9), para 144, cerca de 8%. Foi um pequeno contágio, mas não escapou do efeito proximidade.
Dólar sobe, bolsa cai
Como o Brasil foi afetado pela virtual vitória de Cristina Kirchner na Argentina
Além da derrota de Mauricio Macri para chapa composta pela ex-presidente nas primárias, plano B do projeto atual também perdeu de lavada para candidato kirchnerista
Marta Sfredo
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