Quando a CPFL comprou a AES Sul, era uma questão de tempo que buscasse unificar a operação com a RGE, a outra companhia de distribuição de energia que detém no Rio Grande do Sul. Pois foi o que ocorreu. A solicitação para agrupar as áreas de concessão da empresa controlada pela chinesa State Grid foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (4).
Na prática, isso significa que as empresas estão formalmente autorizadas a implementar a fusão a partir do dia 1º de janeiro de 2019, com a marca RGE . Com a unificação, empresa atenderá cerca de 3 milhões de pessoas, em 373 municípios do Rio Grande do Sul, tornando-se a maior distribuidora do grupo CPFL em termos territoriais e em número de municípios atendidos. A sede da RGE será em São Leopoldo, onde hoje já está o Centro de Operação Integrado das duas concessionárias.
O objetivo da CPFL é obter benefícios como a redução de custos fixos, desde comerciais até regulatórios e economia com deslocamento de equipes em áreas que hoje são fronteiras entre as concessões, conforme a Aneel.
Sobre a nova RGE:
- Subestações próprias: 147
- Linhas de transmissão: 4,3 mil quilômetros
- Rede de distribuição: 151,6 mil quilômetros
- Número de transformadores: 175,1 mil
- Número de postes: 1,9 milhão
- Colaboradores: 3,6 mil (outubro de 2018)
- Área: 189 mil quilômetros quadrados