A alta global do dólar não deixou o mercado de câmbio brasileiro de fora nesta segunda-feira (2), no fechamento chegou aos R$ 3,91 – alta de 0,87% em relação a sexta-feira, quando havia fechado em R$ 3,87. A guerra comercial alimentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi o principal ingrediente de aumento de risco.
A moeda americana subiu frente a várias outras. Embora tenha registrado pico de R$ 3,918 no começo da tarde, a relação com o real não esteve entre as mais afetadas neste início de semana. Peso mexicano – alimentado pela vitória do oposicionista Andrés Manuel Lopez Obrador – rublo russo e rand sul-africano registraram perdas maiores.
Sem atuação do Banco Central (BC), que parece ter considerado a movimentação, a moeda roçou, mas não bateu, o recorde de 7 de junho, quando fechou em R$ 3,9258. Depois de um período de relativa estabilização no patamar pouco acima de R$ 3,70 ao longo do mês de junho, a cotação da moeda americana voltou a desafiar o limite de R$ 3,80 que o mercado desconfia que o BC não quer ultrapassar.