À medida que aumenta a preocupação com o futuro do projeto do Cais Mauá, surgem histórias que apontam para fragilidades no empreendimento. José de Barros Lima, arquiteto com traço marcado em Porto Alegre, diz temer pela concretização da obra.
Chamado para dar base ao conceito que embalaria o cais, ficou preocupado ao perguntar pelo levantamento topográfico e descobrir que não existia. Depois, conta ter sido ''enganado'' pelos atuais líderes do projeto. Contratou uma equipe, começou a desenvolver a ideia, mas nunca foi pago. Chegou a entrar com notificação judicial.
Na visão de Barros Lima, com grande experiência em empreendimentos privados na cidade, como tudo começou em 2011 e ainda não há sequer licenciamento para a obra, o atraso não pode ser atribuído aos problemas ''normais'' de Porto Alegre. Lembra que os espanhóis, que lançaram a ideia, estão há muito tempo fora do projeto, pelo qual foram bem remunerados.
Na última sexta-feira, a coluna tentou entrar com contato com a Cais Mauá para obter mais informações sobre o andamento das obras, mas não obteve sucesso.