Muito sobre a má fase do Inter diz respeito à ineficácia dos seus atacantes. A equipe vem de cinco derrotas seguidas e não vence há seis jogos. Neste período, marcou apenas três gols, e o detalhe é que eles foram marcados por um volante (Johnny), um zagueiro (Gabriel Mercado) e um meia (Carlos De Pena).
É crítica a situação dos atacantes do Inter. Todos vivem uma seca de gols que chama a atenção, principalmente um dos goleadores do time na temporada: Pedro Henrique. O camisa 28, que despertou a veia artilheira no início do ano, simplesmente não balança as redes desde fevereiro.
As alternativas a Pedro Henrique não fogem do cenário negativo. Luiz Adriano, contratado justamente para ser o centroavante titular do Inter, fez apenas um gol até aqui (contra o Esportivo, em março). Wanderson, que se destaca mais pela assistências, pouco ajuda na hora de definir. São dois gols em 2023, sendo o último há mais de um mês.
O jogador da posição com a seca menos longa é Alexandre Alemão. Aliás, ele foi o autor do último gol marcado por um atacante do Inter, diante do Metropolitanos, no Beira-Rio, pela Libertadores. Porém, este feito também já completou um mês na semana passada.
O resumo dessa história é impressionante quando somamos a seca dos atacantes do Inter. São mais de 45 horas, quase dois dias inteiros, sem que um deles consiga balançar as redes. Que isto termine nessa quinta-feira (25), porque os colorados precisam de vitória diante do Metropolitanos para não complicar sua situação no grupo da Libertadores.
Os números da seca do ataque do Inter:
- Pedro Henrique: 938 minutos (16 jogos)
- Luiz Adriano: 784 minutos (13 jogos)
- Wanderson: 626 minutos (9 jogos)
- Alemão: 370 minutos (7 jogos)
Total = 2.718 minutos (45,3 horas)