Sou uma avó que às vezes fala palavrão. O que chamo de palavrões honestos, não obscenos nem nojentos (para mim, claro). Falava-se palavrão eventualmente na minha família, em alemão ou português. Tipo “m...” quando se dava uma topada numa pedra, ou quando se deixava cair um copo de vidro. Nada grave. Nem éramos santos nem selvagens grosseiros: na linguagem éramos, somos, eu sou, naturais.
Crônica
Palavras e palavrões
Dou-me licença para não parecer simpática, inteligente e sábia
Lya Luft
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