Todo mundo sabe que camisa pesada não é sinônimo de vitória fácil. Ajuda, mas não é tudo. Se fosse assim, Cruzeiro e Vasco não estariam mofando na Série B há algumas temporadas. Quando um gigante leva um tombo, levantar é muito mais complicado. Por tudo isso que estamos vendo nos últimos anos, o Grêmio precisa estar atento a cada detalhe na batalha da volta. Cada jogo tem que ser encarado como Copa do Mundo. A caminhada de volta precisa ser construída jogo a jogo. Cada um com as suas peculiaridades. Não pode ser diferente contra o Operário-PR.
O Tricolor é atração em Ponta Grossa. A última vez que as duas equipes se enfrentaram foi há 60 anos. Mas vai sofrer pressão no estádio Germano Krüger. Só que também terá a presença do seu torcedor, já que todos os ingressos da galera gremista foram vendidos. Ferreira é uma ausência importante.
Mesmo assim, Roger Machado pode montar um time competitivo. Precisa proteger Nicolas defensivamente. Na frente, o lateral dá uma baita contribuição. Bitello é uma afirmação. Chegou a hora de Campaz entender que precisa ser intenso para fazer valer a sua qualidade técnica. Biel é uma aposta do treinador. Pode crescer. O Grêmio só não pode querer fazer campanha, dependendo apenas de Diego Souza.