O técnico do Grêmio, Vagner Mancini, vai ganhar opções interessantes para montar a ideia de jogo para pegar a Chapecoense na Arena Condá, no sábado (20). Penso que é primordial o treinador manter o que deu certo contra o Bragantino. Não é mais hora de inventar.
No momento atual, quando a instabilidade não cria uma convicção do que é melhor ou pior, o ideal é manter o que funcionou minimamente. Com isso, será fundamental prosseguir com uma postura ofensiva contra os catarinenses. Empatar é péssimo negócio.
Voltando ao jogo da última terça-feira (16), Jhonata Robert e Campaz formaram uma dupla que incomodou demais a defesa adversária. Ambos tiveram dinamismo na movimentação, com troca constante de posições e forte chegada à frente. Por isso, merecem a sequência entre os titulares.
Retornando da seleção do Paraguai, Villasanti pode herdar a vaga de Thiago Santos, fazendo parceria com Lucas Silva, que vem tendo boas atuações. A dupla pode dar conta das funções de marcação.
No ataque, o natural é a volta de Borja no lugar de Diego Souza. Porém, o atraso na chegada do colombiano, depois do jogo pelas Eliminatórias Sul-Americanas, pode contar na hora da decisão de Mancini. Seria interessante ver Borja com peças que se movimentam muito na frente, como Ferreira, Campaz e Jhonata Robert.
Na meta, Gabriel Chapecó deve retornar na vaga de Brenno. No calvário para fugir do inferno da Série B, somente a vitória interessa ao Tricolor contra a Chape, já rebaixada. Somar mais três pontos é determinante para enxergar uma luz no fim do túnel. As vitórias de Juventude, São Paulo, Santos e Cuiabá e o empate do Atlético-GO foram péssimos para as pretensões gremistas. Só resta secar o Bahia contra o Sport nesta quinta-feira (18).