A eliminação do Grêmio, nas oitavas de final da Copa Sul-Americana, passa pela estratégia equivocada adotada desde os primeiros minutos da partida contra a LDU, nesta terça-feira (20). Com a vitória no jogo de ida em Quito por 1 a 0, o Tricolor apostou que a parada estava definida e acabou adotando uma exagerada postura defensiva dentro da Arena. Entregou a bola para os equatorianos comandarem as ações. A falta de ímpeto para atacar acabou custando caro demais.
As coisas até pareciam que iam por um bom caminho. Diego Souza abriu o marcador com uma cabeçada, que contou com a falha do goleiro Gabbarini. O empate equatoriano veio quase no final da etapa inicial. Sinal de alerta ligado. Léo Pereira teve a chance de recolocar o Grêmio na frente no placar no segundo tempo. Perdeu. Logo depois, veio o castigo. A virada da LDU saiu através de uma penalidade muito discutível marcada pelo confuso árbitro José Argote, com interferência do VAR.
Só a partir desse momento, o Grêmio resolveu atacar. Mas de forma desordenada. Todas as trocas feitas por Felipão não melhoraram o panorama da partida. Na verdade, é preciso dizer que o Tricolor jogou muito pouco futebol. O coletivo segue não funcionando. Com isso, as individualidades naufragam.
Faltou qualidade para manter a vantagem construída no Equador. Depois da vexatória queda na fase preliminar da Libertadores, é mais um fracasso em competições internacionais na temporada. O futuro do Tricolor é preocupante. O risco de rebaixamento no Brasileirão ainda vai atormentar o torcedor gremista por um bom tempo.