O Grêmio foi punido com está eliminado da Copa Sul-Americana por exagerar na ideia de fechar a casinha e jogar por uma bola. Apostar numa ideia defensiva de contra-ataque é diferente de fazer linha de seis atrás e trazer os extremas (Alisson e Léo Pereira) para fechar o lado como se fossem laterais.
Compreende-se a instabilidade do time, e por isso o recomeço de trás. Mas na derrota por 2 a 1 na Arena para a LDU foi demais. Curiosamente, o gol de Diego Souza, de cabeça, frango do goleiro, quase aleatório no contexto geral do jogo (a LDU beirava 70% de posse de bola), foi ruim para o Grêmio. Aí é que a equipe de Felipão se afundou na própria área.
Disse antes, na transmissão da Rádio Gaúcha: em situações assim, o risco é o adversário fazer gols mesmo no volume, em lance aéreo. Ou até com VAR errado: como a bola está sempre perto de Chapecó, o perigo era iminente de algum jeito. Casa de ferreiro, espeto de pau.
Depois de levar o gol, foi à frente, com trocas. Pinares no meio, Jean Pyerre de volante, Léo Chu e Gui Azevedo nos lados, Diogo Barbosa no lugar de Cortez. Não adiantou. Quando teve de criar, com a bola, a pobreza assustou, e contra o América-MG terá de ser assim, propondo.
Bem, ninguém disse que o caminho de Felipão em seu retorno ao Grêmio seria um conto de fadas.