Fazia muito tempo que eu não via o Grêmio com vantagem no placar e jogando a decisão em casa, até sofrer a virada, abdicando por inteiro de atacar. Jogou defensivamente — o que até se admite, em face das circunstâncias na busca da classificação —, mas, não poderia desistir de, pelo menos, contra-atacar. Até porque, os dois ponteiros, Léo Pereira e Alisson, nada mais foram do que auxiliares de lateral, o que também não adiantou.
Historicamente, o tricolor, dentro de casa, sempre partiu para cima dos adversários e pode ter perdido algumas vezes, mas sempre tentando a vitória. O Grêmio só buscou atacar a LDU depois que ficou em desvantagem no placar e, ainda assim , não teve a mínima chance de marcar.
É importante, diante da atual circunstância, que o time reforce o sistema defensivo, mas, jamais, pode deixar de ter um forte contra-ataque. Assim, jogando muito atrás, o Grêmio chamou o adversário para seu campo e deu no que deu.
Não vou culpar a arbitragem pelo péssimo resultado, mesmo que tenha assinalado, junto com o VAR, um pênalti rigorosamente inexistente. O time tinha de ter jogado mais, porque a possibilidade do contra-ataque dependia de Diego Souza, que não tem velocidade para tanto.
Voltou à fase horrorosa, e somente com muito trabalho, superação, organização tática e mais equilibrada, além de jogadores com a faca nos dentes, para voltarem também os bons desempenhos e bons resultados.