Com Renato Portaluppi, o Grêmio se apequenou. Deu a ele a ideia de que tudo seria como sua vontade. Mesmo sendo o cara mais importante da história do clube, claro que cabiam limites. Treinador é um profissional. É só uma peça da grande engrenagem.
Agora, Pedro Caixinha faz exigências para treinar o time do Grêmio. Estaria pedindo passagens aéreas, aluguel de sua residência, controle do câmbio com atualização permanente, e sei lá o que mais. Um profissional que vai ganhar R$ 500 mil por mês não pode pagar um aluguel?
Caixinha não quer correr riscos cambiais. O Grêmio pode? Os profissionais do futebol não se dão conta da fortuna que ganham e fazem exigências descabidas. E o pior: os dirigentes se entregam pra eles, claro que com o dinheiro do clube.
Pergunte a eles quanto pagam para seu jardineiro que é um artista e embeleza sua casa? Caixinha deve estar com ciúmes porque o Grêmio pagava hotel a Renato. Mas ele deve saber quem é Renato para o Grêmio e quem é o Caixinha.
Os dirigentes precisam devolver ao Grêmio o seu tamanho. Para este profissional, seria um orgulho treinar o Grêmio. O clube é imensamente maior a um profissional médio do futebol que não chega a empolgar a torcida.