Na abertura da temporada 2021, ainda com a presença de Renato Portaluppi no comando técnico, o discurso adotado no Grêmio dizia que o momento era de abrir espaços generosos aos atletas formados na base. Depois, chegou Tiago Nunes para treinar a equipe, e a ideia foi reafirmada, principalmente pelo histórico profissional do novo treinador em trabalhar com a gurizada.
Claro que o Tricolor tem muitos jovens formados em casa despontando no time titular. Cito como exemplo a afirmação recente de Brenno, que assumiu a titularidade e vem dando excelente resposta. Mas, em alguns momentos, os cascudos ainda ficam na frente dos mais novos no momento da escalação da equipe, mesmo que não deem boa resposta há um bom tempo. É hora de vermos mais vezes Jhonata Robert, Guilherme Guedes, Gui Azevedo e Léo Pereira em campo.
Se Matheus Henrique está na seleção olímpica, por que não dar uma chance a Victor Bobsin ou Fernando Henrique? Tem que dar rodagem aos guris. Ambos marcam — necessidade primordial da função — e sabem sair jogando. É teimosia insistir em Lucas Silva, que trava a saída de bola da equipe gremista.
Sem Brenno, por que não dar oportunidade a Gabriel Chapecó? Quando acionado contra o La Equidad pela Sul-Americana deu conta do recado. O experiente Paulo Victor já teve todas as oportunidades possíveis, inclusive na recente decisão da Copa do Brasil contra o Palmeiras, e sabemos o que pode entregar. Por isso, a preferência deve sempre ser o jogador formado em casa e que pode render dividendos no futuro para o clube.