Na história centenária do clássico, perder Gre-Nal é sempre um problema. Existe aquela velha máxima criada pelo saudoso jornalista Ibsen Pinheiro. É um duelo que arruma ou bagunça a casa. Mas, com o tempo, as coisas vão se ajeitando. É o melhor remédio. Ainda mais projetando uma decisão de Copa do Brasil, que o Grêmio tem no horizonte em fevereiro.
Entretanto, a pior coisa para o Grêmio não foi o resultado negativo no clássico 429. O maior problema é a perda do capitão Geromel para o restante da temporada. Com lesão do ligamento no tornozelo esquerdo, o zagueirão para por seis semanas no mínimo. No próximo sábado (30), com a decisão da Libertadores, saberemos com certeza quando será marcada a final da Copa do Brasil.
Com o Palmeiras sendo campeão da América, as datas da final seriam 28 de fevereiro e 7 de março. Mesmo pensando na recuperação de forma otimista, a presença de Geromel é improvável. Com isso, o Grêmio perde o seu capitão e protagonista do sistema defensivo. Forma com Kannemann uma das maiores duplas de zaga da história do clube.
Até agora, o camisa 3 atuou em 32 partidas, metade dos 64 jogos disputados pelo Tricolor, segundo dados levantados pelo plantão e colunista de GZH, Marcos Bertoncello. Caberá a Renato Portaluppi escolher o substituto entre o vigor de Rodrigues e a experiência de David Braz.