Prevaleceu o bom senso. A decisão da Federação Gaúcha de Futebol em suspender o Gauchão por 15 dias, em virtude do coronavírus, foi a medida mais acertada. A preservação da integridade dos profissionais da bola e de tudo que envolve uma partida é o mais importante.
Público, imprensa e as pessoas que trabalham na organização das partidas também correm riscos de contágio. Prevenção acima de tudo. Inclusive, os times deveriam parar de treinar internamente nos clubes. É aglomeração de pessoas da mesma forma.
E o Gauchão corre o risco de não terminar? Penso que sim. Alguns clubes do interior não tem planejamento financeiro para ultrapassar o período que estava previsto para a competição. O calendário ficará estrangulado tendo Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. Não haverá datas disponíveis.
Como fica?
Faltando sete datas para terminar a competição, se ocorrer o cancelamento definitivo do Gauchão, depois da parada por 15 dias, o Caxias seria decretado campeão? Sim. Penso que seria a medida mais correta, pois já conquistou o título da Copa Ewaldo Poeta, o primeiro turno.
Mas como ficaria a briga pelo rebaixamento? Na realidade, nenhuma equipe deveria cair para a Divisão de Acesso em 2021. Não seria justo com Pelotas e São Luiz, que no momento estão na zona do rebaixamento, terem a queda decretada, porque ainda há três jogos a serem disputados.
Porém, a permanência das duas equipe no ano que vem acarretaria um problema para a próxima temporada se subirem dois times da segundona. O Gauchão passaria a ter 14 times. Vem muita discussão pela frente.