O Grêmio repete em 2024 um problema recorrente dos últimos anos: a fragilidade defensiva.
Em 2021, temporada do rebaixamento, levou 103 gols em 86 jogos. No ano passado, foram 73 em 64 partidas.
A diferença no ano passado foi que o ataque produziu demais, embalado pela qualidade superior de Suárez.
Nesta temporada, já são 55 gols em 53 jogos. Ou seja, na média, é como se o time começasse sempre tendo de fazer dois gols. Porém, sem o atacante uruguaio para isso.
Soluções novas
No Brasileirão, são 25 gols sofridos em 24 jogos. O que explica muito a situação atual, sob a sombra do Z-4.
Não acredito em rebaixamento do Grêmio. Tenho convicção de que logo dará a volta e terminará o ano sem sustos. Porém, tantos gols sofridos comprometem qualquer aspiração maior.
Quando falo da parte defensiva da escalação, é sempre bom frisar, me refiro ao sistema, não a peças específicas. Mas, se quiser jogar de forma propositiva e explorando o melhor dos seus jogadores do meio para frente, é preciso rever peças do centro para trás.
Há carência de qualidade em algumas posições e, principalmente, intensidade e vitalidade. A receita usada para trazer Jemerson precisa ser seguida.
Um jogador de qualidade e com energia para ocupar os espaços. Uma solução. É isso que precisa estar em pauta no Grêmio de 2025.
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