Há um alento para o torcedor do Inter nesta virada do ano. Se não houver uma venda nestes últimos dias de 2024, pouca diferença vai fazer jogadores serem negociados em janeiro ou em julho, na janela do verão europeu.
A não ser que seja por um valor assombroso, como esse que os árabes acenaram por Gabriel Carvalho, de US$ 22 milhões. O que cria uma chance de que o grupo seja mantido para a arrancada da temporada.
Sem o projeto das debêntures, que daria o respiro para o clube buscar a reestruturação da dívida, a meta passa a ser elevar as receitas com marketing, publicidade e TV e buscar dali R$ 100 milhões em 2025 nessas rubricas.
Somado aos cortes nos gastos que serão feitos, a direção acredita que seja possível ganhar um respiro para administrar o dia a dia e dar a largada da nova temporada. As vendas são necessárias para ajudar no equilíbrio do clube. Mas com esses movimentos, elas poderiam ser feitas com mais calma e mais valores na janela de julho.
Enquanto isso, a direção busca caminhos para atacar a dívida, que cresceu em 2024 com as perdas de receita e aumento das despesas provocadas pela enchente, além do aumento da taxa de juros.
Wesley e Vitão
O aceno dos árabes é real por Gabriel Carvalho, mas o ritmo da negociação é lento. Há cautela no Beira-Rio.
Quanto a Wesley, o Inter firmou pé em um valor, e os russos do Krasnodar não chegaram ao que o clube deseja.
O entendimento é de que os números do ponta na temporada 2024 o tornaram um ótimo ativo e abriram outras janelas. A MLS também teria colocado o extrema no radar.
— É um negócio que precisa valer a pena — confidenciou à coluna uma fonte ligada à direção.
O caso de Vitão é o que está mais frio. Não houve consulta ou sondagem pelo zagueiro, embora se saiba que desfruta de ótima imagem no mercado. O Inter até acredita ser melhor, no caso dele, uma transferência na janela da metade do ano, quando os valores se tornam mais robustos.
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