Renato entrou no Maracanã para não perder. Quando se pensa o jogo assim, o resultado quase sempre é a derrota. Foi o que aconteceu contra o Fluminense, numa noite que definiu o restante do ano do Grêmio.
A Libertadores foi para o espaço. Até dezembro, a luta será pela permanência na Série A. O que vier além disso passa é lucro. O jogo no Rio mostrou que o roteiro esteve longe de ser aleatório. Renato abriu mão de Cristaldo e voltou com o sistema com três zagueiros.
O time havia retomado o equilíbrio com esse desenho. Porém, existia uma diferença em relação ao que foi feito contra o Fluminense. Sem Cristaldo, o time ficou compartimentado e sem a bola. Acabou envolvido pelos cariocas. Em 25 minutos, a vantagem havia se esfarelado com o 2 a 0.
No segundo tempo, com Cristaldo e Gustavinho desde o intervalo e Monsalve a partir dos 23 minutos, o time mudou radicalmente. Fez o gol e passou a ser agressivo. Mostrou que poderia ter escrito uma história diferente. Mas não foi. Nos pênaltis, levou 4 a 2. Em oito cobranças feitas contra Corinthians e Fluminense, converteu três. A diferença no Rio foi de que o Grêmio foi aos pênaltis porque errou o plano nos 90 minutos.