O Inter fechou com Fernando, 36 anos, um camisa 5 de longo currículo pela Europa. Foram seis anos no Porto, três no City, sendo o último com Guardiola como técnico, dois no Galatasaray e os últimos quatro anos e meio no Sevilla, de onde saiu com 167 jogos e duas conquistas de Europa League. Era para o volante ter chegado em janeiro, mas optou pelo Vila Nova-GO, clube em que foi formado, por questões familiares.
Trata-se, como se vê, de um jogador de trajetória e que poderá, mesmo aos 36 anos, abarcar experiência. O ponto não é esse, mas a concorrência acirrada por uma posição única no time. O modelo de Coudet adota apenas um volante à frente dos zagueiros. Hoje, a vaga é de Aránguiz. Bruno Gomes chegou na semana passada, como aposta de futuro. Mesma situação de Rômulo. A informação é de que, mesmo com as chegadas de dois jogadores para a função, a direção não teria desistido de Thiago Maia, 28 anos, e cuja negociação se arrastou por todo o verão, sem um desfecho.
O plano do Inter é ter dois jogadores, ao menos, por posição para encarar a longa temporada. O acerto com Fernando tem, claro, o pensamento de que a temporada é extensa e nem sempre todos os nomes estarão à disposição.
Aránguiz, por exemplo, será ausência nas datas Fifa e na Copa América. Além disso, Coudet pode optar por usá-lo mais à frente na linha de três do meio. Porém, se vier mais Thiago Maia, serão cinco, a maior densidade de candidatos por vaga na história recente do Beira-Rio. Nem estou contando aqui Gabriel, notadamente fora dos planos, e Matheus Dias, que também pode jogar por ali e deve sair para ganhar rodagem.
A janela colorada ainda está aberta. Falta um lateral-esquerdo, para ser alternativa a Renê. Aliás, se a densidade de candidatos à camisa 5 é alta, a situação é totalmente inversa na lateral-esquerda, a única ressalva a ser feita nesta janela colorada.