O tão esperado centroavante está em Porto Alegre. Diego Costa não era o nome sonhado, mas era o disponível. Tem rodagem, tarimba, currículo invejável e presença de área. Neste momento, preenche requisitos necessários para o Grêmio, que vive com os (raros) gols de João Pedro Galvão e o processo de maturação de André Henrique. Nesse contexto, a chegada e Diego Costa eleva a régua da camisa 9. Porém, a expectativa é de que ele consiga levá-la, pelo menos, até a metade de onde Suárez a deixou. Se fizer isso, cumprirá sua missão e justificará a aposta da direção.
Aliás, aqui uma coincidência: Diego Costa deixou o Atlético de Madrid em dezembro de 2020 porque desejava mais minutos. Na ocasião, o posto de centroavante estava ocupado por Luis Suárez.
O ponto sobre Diego é exatamente esse, de ter se tornado uma aposta. Mesmo que tenha Copa do Mundo no currículo e Champions League às pencas nas costas, além de sucesso na Premier League e na La Liga, as duas principais ligas do planeta. Aos 35 anos, suas últimas temporadas tem sido marcadas por poucos gols.
Se pegarmos a 2020/21, quando trocou o Atlético de Madrid pelo Mineiro, são somente 11 gols. No Wolverhampton, em 25 jogos, entre Premier, FA Cup e Copa da Liga, fez um. No Botafogo, em 15 partidas, fez três, um deles contra o Grêmio, no "Jogo de Suárez".